O Leo logo se empolga.
- Ah! Tudo que eu mais quero. Fala todo sorridente.
Às vezes meu irmão parece uma criança. É só tamanho mesmo.
- Não sei. Estou muito cansado, o dia hoje foi bem puxado.
- Poxa Victor! Reclama o meu crianção.
- Ele tá é com medo de levar uma surra. Me desafia o meu empresário.
Pronto. Ele conseguiu me atingir. Fiquei mordido. Pego a
raquete de suas mãos e digo.
- Ah! Você ainda não se acostumou a perder né! Então tá. Vamos ao jogo. Prepare-se que hoje estou atacado e vou
humilhar vocês.
Para minha agradável surpresa ele já tinha planejado tudo.
Tinha combinado com os diretores do Clube e reservado a quadra que vi vazia e
iluminada para que pudéssemos jogar depois da passagem de som. Até roupa ele
tinha pedido pra produção trazer para que pudéssemos nos trocar.
Trocamos de roupa e vamos todos para a quadra. Diversão e
brincadeiras não diziam que alguns minutos antes estávamos todos tensos e
nervosos. Como sempre fazemos, dividimos em duplas para que todos possam jogar.
Fica quem ganha a partida da vez. Ficam divididos então Leo e meu empresário,
Eu e Rogério, Leo Pires e Marquinhos o resto preferiu ficar na torcida ou
melhor na zoação mesmo. Vamos para quadra. Estou mordido e quero por que quero
ganhar do meu empresário. Então me comporto como um fominha de bola. Não
deixo pra ninguém e rebato tudo. Bola pra lá, bola pra cá. Ponto!
- Toma-lhe japinha. Provoco.
Continuamos a jogar. As risadas e brincadeiras tornam o
clima muito mais leve. De repente vou para o fundo da quadra. Minha vez de
sacar. Estico meu braço direito com a raquete bem no alto. Jogo a bolinha e só
sinto aquela fisgada.
- Aiiiiiiiiiiiiiiiiii. Grito de dor.
Caio no chão todo travado. Todos correm para me socorrer.
Vejo estrelas de tanta dor.
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