quarta-feira, 12 de outubro de 2011


Na hora marcada Tuca, e seu carrão, pararam em frente ao prédio da M que saiu linda, perfumada e toda feliz pois seu namorado, o homem carinhoso que conhecera na festa a fantasia, estava ali a espera-la. Tuca estava do lado de fora do carro. Se admirando no reflexo do vidro do carona. Quando ouviu o barulho do portão se abrindo virou-se todo sorridente. Pegou a mão de M e beijou. Abriu a porta do carro para que ela entrasse. Ela sem esconder tanta felicidade pelo seu zelo. Fez um carinho em seu rosto e beijou-o suavemente nos lábios. Seguiram para seu restaurante preferido e Tuca não poupava esforços para agrada-la. Sentaram e pediram seu prato preferido, ravióli com molho branco. Tiveram um almoço de domingo perfeito com muita alegria e romance. Tuca tinha retomado seu romance com M. Passaram o resto do dia nesse clima apaixonado foram ao cinema e passearam pela cidade. Como Tuca voltou a ser o namorado dos sonhos M decidiu não retomar o assunto da discussão anterior. Resolveu dar o assunto por encerrado.
No final do dia Tuca deixou M na porta do prédio. Desculpou-se por não poder passar a noite com ela pois teria que levantar muito cedo. Assuntos de trabalho disse, sem entrar em detalhes. Achava estranho Tuca quase nunca falava do seu trabalho mas preferiu não insistir. Não parecia ser nada demais. Parecia que trabalhava com algo na economia pois sempre falava ao telefone sobre dinheiro e aplicações. Assim que se despediram ainda no portão do prédio M viu Victor saindo de carro da garagem. Estranhou sua presença pois sabia que ele costumava chegar de madrugada e não no fim do dia de um domingo. Acompanhou-o com os olhos. Ele assim que saiu da garagem e viu M no portão a cumprimentou-a com a cabeça e recebeu um aceno de mão muito discreto. Olhou junto à calçada e viu Tuca dentro do carro olhando-o seriamente. Ignorou sua presença e saiu para a casa da sua mãe. Tuca voltou seu olhar para M que assim que se virou para fechar o portão e sorriu para Tuca que lhe sorriu de volta. Ele ligou o carro e ela entrou no prédio. Tuca olhou para frente e disse para si mesmo.
- Agora somos só nós, caipirão chucro. E saiu seguindo o meu carro.

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