Na hora marcada Tuca, e seu carrão, pararam em frente ao
prédio da M que saiu linda, perfumada e toda feliz pois seu namorado, o homem
carinhoso que conhecera na festa a fantasia, estava ali a espera-la. Tuca
estava do lado de fora do carro. Se admirando no reflexo do vidro do carona.
Quando ouviu o barulho do portão se abrindo virou-se todo sorridente. Pegou a
mão de M e beijou. Abriu a porta do carro para que ela entrasse. Ela sem
esconder tanta felicidade pelo seu zelo. Fez um carinho em seu rosto e beijou-o
suavemente nos lábios. Seguiram para seu restaurante preferido e Tuca não
poupava esforços para agrada-la. Sentaram e pediram seu prato preferido,
ravióli com molho branco. Tiveram um almoço de domingo perfeito com muita
alegria e romance. Tuca tinha retomado seu romance com M. Passaram o resto do
dia nesse clima apaixonado foram ao cinema e passearam pela cidade. Como Tuca
voltou a ser o namorado dos sonhos M decidiu não retomar o assunto da discussão
anterior. Resolveu dar o assunto por encerrado.
No final do dia Tuca deixou M na porta do prédio.
Desculpou-se por não poder passar a noite com ela pois teria que levantar muito
cedo. Assuntos de trabalho disse, sem entrar em detalhes. Achava estranho Tuca
quase nunca falava do seu trabalho mas preferiu não insistir. Não parecia ser
nada demais. Parecia que trabalhava com algo na economia pois sempre falava ao
telefone sobre dinheiro e aplicações. Assim que se despediram ainda no portão
do prédio M viu Victor saindo de carro da garagem. Estranhou sua presença pois
sabia que ele costumava chegar de madrugada e não no fim do dia de um domingo.
Acompanhou-o com os olhos. Ele assim que saiu da garagem e viu M no portão a
cumprimentou-a com a cabeça e recebeu um aceno de mão muito discreto. Olhou
junto à calçada e viu Tuca dentro do carro olhando-o seriamente. Ignorou sua
presença e saiu para a casa da sua mãe. Tuca voltou seu olhar para M que assim
que se virou para fechar o portão e sorriu para Tuca que lhe sorriu de volta.
Ele ligou o carro e ela entrou no prédio. Tuca olhou para frente e disse para
si mesmo.
- Agora somos só nós, caipirão chucro. E saiu seguindo o meu
carro.
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