quarta-feira, 12 de outubro de 2011


- Ah! Leo pode ficar despreocupado. Aqui é tudo uma grande família. Não se preocupe vamos todos cuidar muito bem do seu irmão. Eu principalmente. Somos vizinhos e temos muito carinho um com o outro, né Victor?
Tá! Vai acreditando nisso! Pensei. Preferi apenas lhe sorrir. Um sorriso meio amarelo, sem graça. O Leo se despede e graças a Deus tem um rompante de bom senso.
- Bom, já vou indo então. A senhora desce comigo D. Matilde?
Ela prontamente lhe sorri. Um sorriso largo. Como aqueles de uma criança que acaba de ser convidada pra tomar um belo de um sorvete.
- Vou sim. Vou sim querido. Victor, estou indo para o carteado, mas mais tarde passo aqui pra saber como você tá, viu.
- Não precisa D. Matilde. Vou para a casa da minha mãe. Devo só voltar amanhã pela manhã. Obrigado.
Eles saem e o Leo segura a porta do elevador para ela entrar. Ela entra. Ele me olha sorrindo e eu só lhe olho fazendo uma bela de uma careta. Eles descem e eu fecho a porta respirando aliviado. Foi por pouco. Só me faltava essa. D. Matilde de minha enfermeira. Eu não colei chiclete de baixo da mesa da Santa Ceia!
Liguei para minha mãe. Conversamos um pouco, ela estranhou meu telefonema, mas depois que expliquei o ocorrido ela ficou mais preocupada ainda. Disse que era só o tempo de jogar uma água no corpo e ir para lá. Então ela ficou tranqüila.

Nenhum comentário: