- Eita. Você hein! Não mudou nada. Aliás, mudou sim, tá um
pouquinho mais encorpado. Disse rindo vindo em minha direção e pousando suas
suaves mãos nos meus ombros.
- Nossa! Mundo pequeno, né! Bem que percebi. Só você mesmo
pra conhecer meu corpinho dessa forma. Brinquei.
Com a sua massagem já não sentia mais dor. Não. Vamos ser
sinceros. Dor ainda tinha. Mas só um pouquinho.
- Mas que negócio é esse de mais encorpado. Estou esbelto
isso sim. Sou igual a vinho. Quanto mais velho, melhor.
Ela riu. Virou-se novamente para a bancada pegando um outro
creme.
- Vamos relaxar?
Eu apenas concordei balançando a cabeça. Estava feliz,
além de não sentir mais dor estava nas mãos da minha Doce DJU. Melhor que
encarar o Jorginho duplex.
Ela se volta para mim e recomeça a massagem. Dessa vez,
começa pelos pés. Ela me pergunta como foi que me machuquei. Eu lhe explico.
Ela ri.
- Você não se emenda né Victor. Não pode ser provocado que
cai na pilha. E o Leo? Como ele tá?
- Tá preocupado coitado. Tá aí fora.
- Ele também veio? Ah! Quando terminarmos aqui vou com você
na recepção. Quero dar um abraço naquele JOÃO GRANDÃO.
- Por que não deixamos as formalidades de lado? Me chama do
jeitinho que você me chamava. Peço.
Ela me olha sorridente. E sobe suas mãos para minhas pernas
deslizando até minhas coxas.
- Victor, Victor. Diz sorrindo.
- Ah! Chama vai. Suplico brincando. Tô dodói, preciso
de carinho. Faço carinha de carente e ela só ri mas não atende ao meu pedido
balançando a cabeça negativamente.
Ela continua a subir pelo meu corpo. Sinto-me cada vez mais
relaxado. Quando chega em meu peito. Seguro sua mão e novamente peço.
- Chama vai!
Ela se aproxima do meu rosto. Encosta sua boca em meu ouvido
e diz baixinho.
- Branquinho!
Ambos rimos. Estou completamente relaxado. A presença de DJU
nesse momento foi como uma benção pra mim. Ela termina a massagem. Tristeza
define esse momento. Tava adorando ser tocado pela minha DJU.
- Pronto! Agora o senhor pode levantar e se trocar.
- Mas já? Poxa, faz mas um pouquinho. Tava tão bom.
Ela sorri.
- Pelo visto você não mudou mesmo. Sempre pidão.
Infelizmente já terminamos mesmo. Tenho outros pacientes pra atender.
Faço carinha de triste mas ela não se sensibiliza. Só sorri
para mim e me aponta o vestiário. Levanto da maca e nem parece que tive o que
tive. Ela simplesmente fez a dor sumir por completo.
- Nossa! Você é boa mesmo. Não sinto mais nada.
- É? Que bom. Mas se cuida, toma seus remédios. O médico te
passou alguma coisa, não foi?
- Passou sim, um antiinflamatório injetável.
Faço careta e ela só ri.
- Já comprou?
- Num sei. Acho que já compraram para mim.
- Se quiser posso aplica-lo em você. Já deve tá passando o
efeito do remédio que você tomou ontem.
- Ah! Mas com esse tratamento vip eu fico bom rapidinho.
Ela ri e começa a guardar tudo. Potes, toalhas. Vou ao
vestiário e troco de roupa. Realmente estou me sentindo bem melhor, sinto
apenas um leve incomodo nas costas. Deve ser o efeito do remédio passando
mesmo.
Termino de me arrumar e ela ainda está ali, me esperando.
Conversa com a atendente que me levou até a sala.
- Você vem falar com o Leo?
- Vou sim. Só um minuto.
Ela passa algumas instruções a atendente e se vira para mim
sorrindo.
- Vamos.
Abro a porta e faço menção para ela ir na frente. A
atendente fica, terminando de arrumar a maca para o próximo paciente. Pego sua
mão e entrelaço com a minha. Saímos assim, juntinhos e vamos para a recepção.
Quando abrimos a porta que dá para a recepção, vejo o Leo
conversando com o meu empresário, ambos distraídos. Eles notam minha presença
e logo se levantam. Quando vê quem está ao meu lado meu irmão abre o maior
sorriso. Não gostei. Ciúmes.
- Juliana. Que surpresa boa. Diz todo solicito.
Eles se cumprimentam e então a apresento ao meu empresário. Eles trocam cordialidades. Perguntam como estou me sentindo e eu
respondo.
- A DJU salvou a minha vida. Mãos de fada.
Falo bem alto pra que todos saibam. Ela é MELHOR que o
Jorginho duplex. Então ela pergunta sobre a medicação e o meu empresário
mostra para ela. Estava junto com a receita e planejava passar numa farmácia
assim que saíssemos para que eu tomasse minha injeção. Argh!
- Deixa que eu mesma aplico. Disse DJU esticando as
mãos para pegar a medicação.
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