Chegamos ao restaurante e somos prontamente encaminhados a
minha mesa. Ela fica surpresa. Fiz reserva. Uma mesa de canto, discreta. Queria
curtir esse momento junto a minha Doce DJU tranqüilamente. Nos sentamos e logo
o maitre vem nos atender. Pego a carta de vinhos. Ela me olha com ar de
repreensão.
- Só uma tacinha. Peço fazendo beicinho.
- Só uma nada mais. Você tá tomando uma medicação muito
forte.
Eu sorrio feliz e ela me retribui o sorriso além de fazer
carinhos em minha mão. Pedimos um salmão ao alho pra acompanhar escolhi um
vinho branco doce. Enquanto esperamos nosso pedido conversamos um pouco e
lembramos dos velhos tempos. Lembramos da época em que namorávamos. Ela
estudava e eu já tocava nos bares na noite de BH. Quando chega nosso jantar e
provamos confirmando que estava tudo delicioso. Brindamos ao nosso reencontro.
Enquanto comíamos conversávamos alegremente. Então me lembrei de um
acontecimento recente e contei pra ela.
- Sabe que dia desses lembrei de você?
- É? E o que foi que aconteceu pro senhor lembrar de mim
hein?
- Eu tinha chego de um show, sei lá, já era tarde. Ah! Sim.
No dia da tempestade, que caiu em Uberlândia, lembra?
Ela confirmou com a cabeça.
- E?
- Bom cheguei tarde, fiquei preso no temporal no meio da
rua.
Preferi ocultar a parte da M na estória. Não tinha porque
falar dela agora.
- E o que tem a tempestade comigo?
- É que como cheguei tarde minha empregada já tinha ido
embora mas tinha deixado pra mim um frango com quiabo no forno, pro jantar.
Tava bom mas o seu é bem melhor.
Ela começou a rir.
- Ai Victor, não acredito, você ainda se lembra dessa
estória.
- Claro. O melhor frango com quiabo que já comi em minha
vida. Melhor até do que o da minha mãe. Que ela não me ouça.
- Lembra. Você me ligou tarde, tava sem água em casa. Pediu
pra tomar um banho e passar a noite lá em casa. Tadinho tinha jantado um
sanduíche.
- E você ainda foi pra cozinha. Linda. Cuidando do
namoradinho.
Faço um carinho em sua mão. Ela ri.
- Quem ama cuida.
Continuamos nesse clima nostálgico e alegre. A companhia da
DJU só me dava alegrias. Ainda não conseguia lembrar por que não estávamos mais
juntos.
Terminamos o jantar no mesmo clima amável. Paguei a conta e
saímos. No carro ela pergunta.
- E agora senhor? Aproveita que estou de chofer. Disse
brincando.
- Vamos pro hotel?
Disse já aproximando meu rosto do seu. Ela me sorri e não se afasta.
Como não tive respostas contra. A beijei delicadamente. Bommmmmm! Seus lábios
macios e seu beijo doce. Como ela. Ela liga o carro, olha para mim e sorri.
- Sim senhor!
Chegamos ao hotel e subimos logo. Quando abro a porta do meu
quarto faço um gesto para que entre na frente. Quando ela entra a surpresa.
O quarto está todo enfeitado com pétalas de rosas vermelhas
espalhadas pelo chão e na cama também. Algumas velas coloridas e perfumadas
completam o ambiente do quarto. Tudo muito delicado e romântico. Temos, um
balde com gelo e uma champanhe nos aguardando. Duas taças de cristal e um pote
de morangos frescos completam o meu agradinho.
- Nossa! Você e suas surpresas. Adoro! Saudades desses seus
agradinhos. Diz me abraçando e me beijando suavemente.
- Você lembra! Fico feliz que não sou só eu que lembro dos
nossos bons tempos. Então vou te fazer uma proposta.
- Proposta? Nossa! Tô começando a ficar curiosa. O que é?
- Ah! DJU, você e suas ansiedades. Que tal um banho? A dois,
de hidromassagem? Só pra começar.
Ela me sorri feliz e concorda com a cabeça. Puxo-a
pela cintura para junto de mim. Nos beijamos apaixonadamente. Sempre fui louco
por essa mulher. Ela conseguia me fazer um homem completo e realizado. Feliz.
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