sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Todos os compartimentos do iate têm o mesmo estilo de decoração. Chegamos no andar acima e estamos numa espécie de ante-sala ela me indica o quarto e quando faz menção de sair puxo-a pela mão fazendo nossos corpos se juntarem. Seguro-a firme pela cintura e beijo-a cheio de desejos, Fernanda corresponde aos meus beijos então aos poucos vou conduzindo-a em direção ao quarto que me apontou. Entramos no quarto e olho rapidamente a direção da cama. Estou louco de desejos de possui-la e ela não dá sinais contra então sigo em frente com meus carinhos.

 
Deito-a carinhosamente na cama, retiro minha camisa e deito por cima de seu corpo escultural. Beijei Fernanda ardentemente e ela me abraçava forte de encontro ao seu corpo. Aos poucos, sem nenhuma pressa fomos nos livrando de nossas roupas. Nos entregamos um nos braços do outro e nos amamos no ritmo das ondas do mar. Assim que nos saciamos deito ao seu lado, ela se recosta em meu peito se aconchegando, faço carinhos em seus cabelos perfumados. Ficamos ali silenciados pelo barulho do mar, entregue a caricias e beijos apaixonados. Depois de um tempo Fernanda se levanta me puxa pelo braço para que me levante também.
- Vem, temos um dia inteiro de sol lá fora para aproveitarmos.
Ela coloca seu maiô novamente e eu coloco meu short. Pego o boné, os óculos escuros e já ia saindo e esquecendo o protetor solar que ficou numa pequena bolsa que trouxe comigo e que tinha ficado na ante-sala. Ela me lembra do protetor, então volto para busca-lo. Voltamos para a parte externa do barco. O céu azul e limpo com o sol forte era um convite para um mergulho. Enquanto fiquei ali passando protetor Fernanda foi passar orientações para o piloto. Ela volta e me avisa.
- Daqui a pouco vamos parar para um mergulho tá.
Eu apenas concordei com a cabeça. Ficamos ali, curtindo aquele belo dia de sol. Angra é um lugar espetacular, seu mar de um verde escuro profundo misturado com as ilhas fazem de lá um local impar.


Em pouco tempo sentimos o barco diminuir a velocidade, pelo visto chegamos ao nosso local de mergulho. O barco pára, então Fernanda se levanta e me convida para um mergulho o que atendo prontamente. Vamos para a beira do barco e caímos nas águas frias de Angra dos Reis. Delicioso banho de mar. Ficamos ali entre carinhos e brincadeiras. Olho uma praia deserta na ilha próxima de onde paramos. Volto a olhar para Fernanda que parece ter tido a mesma idéia que eu. Começamos a nadar em direção a essa praia.




Chegamos lá e nos atiramos nas areias brancas, cansados do  pequeno esforço físico. Ficamos um tempo assim, eu de olhos fechados sentindo o calor do sol sob meu corpo. Passado alguns minutos Fernanda se levanta e vai tirar a areia do corpo na beira da praia. Ela volta, como é lindo seu andar, sublime e elegante. Passa por mim e diz:
- Vamos explorar um pouco a ilha?
E se vai em direção a mata. Eu rapidamente me levando, dou um leve mergulho pra tirar também a areia do corpo e a sigo mata adentro. Não é uma mata fechada, tem bastante coqueiros e o chão é somente areia branca da praia. Não vamos muito longe pois seguro Fernanda pelo braço, puxando-a novamente para mim, beijando-a. Sinto uma atração por essa mulher sem explicação. Com os corpos colados vou levando-a aos poucos em direção a uma árvore. Retiro seu maio com urgência, urgência de senti-la novamente, sua pele macia e perfumada, seus beijos doces e carinhosos. Posiciono-a contra o tronco de uma árvore e ali mesmo, junto a natureza, nos entregamos novamente aos nossos desejos. Desejos de nossa carne, saciar nossas vontades físicas de sentirmos outra vez um ao outro. Assim que nos satisfazemos voltamos a nos vestir, voltamos para a praia e sentamos na beira do mar. Ela se senta entre as minhas pernas, recostada em meu peito. Eu a envolvo em meus braços e beijo carinhosamente seu ombro descoberto. Ficamos ali, admirando o esplendor do lugar até nos recuperarmos completamente. Depois de descansados decidimos voltar ao barco pois o dia estava apenas começando. Levantamos e voltamos ao mar, nadando até o iate de Fernanda.
Logo depois de nos sentarmos o motor é religado. Impressionante o funcionário da Fernanda, eficiente e discreto, desde que embarcamos não o vimos mais. Mas ele tava lá, a postos. Nosso passeio foi ótimo, almoçamos no próprio barco. Depois de mais uma parada para um mergulho quando voltamos a mesa estava posta. Um almoço bastante frugal.


Ficamos sentados em espreguiçadeiras no convés do iate enquanto cortávamos as águas de Angra a tarde toda. Conversamos, namoramos, e nos amamos muito, foi um passeio delicioso.


 Com o sol já se pondo voltamos ao cais do hotel. Um belo por de sol diga-se de passagem.

 
Depois de atracados, desembarcamos e somos recebidos por um funcionário do hotel que entrega um bilhete pra Fernanda. Ela lê o bilhete e o guarda.
- Problemas?
- Negócios somente. Diz um pouco séria. Vamos? Tenta sorrir mas vejo que o bilhete não trouxe boas notícias.

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