terça-feira, 27 de setembro de 2011


Novamente ela faz aquela carinha de dúvida. E ainda coloca o dedinho nos lábios. Não me contenho e começo a rir.
- Pode ser um mês? Disse rindo.
Então é minha vez de brincar. Faço cara de quem tá pensativo. Adoraria mais infelizmente... Demoro um pouco pra responder. Ela fica preocupada com minha reação. Então respondo:
- Duas noites então. Mas você terá que viajar comigo. Pode ser?
- Viajar? Para onde? De que? Tinha o seu trabalho, tudo bem podia faltar um dia, inventaria uma desculpa depois mas não queria se comprometer. Sentia uma forte atração pelo galego mas não estava disposta a se tornar a APARIÇÃO da vez.
- Amanhã estou na estrada novamente. Vamos para Santo Ângelo, conhece?
- Ahh! Aqui perto. Conheço sim, bela cidade.
- E você não gostaria de me apresenta-la? Vamos no ônibus, sem problemas.
Não podia negar. Passar dois dias ao lado daquele homem incrível era o sonho de todas as moças que conhecia, suas amigas mesmo as do orkut (aí meninas, todo mundo na estória! kkkkk).
- Fazemos o seguinte, vamos para algum lugar mais tranqüilo e combinamos tudo. Pode ser?
Ela era rápida no gatilho. Gostei. Gostei não AMEI!
- Tá certo. Vamos para o hotel?
- Mas e as fãs? E a imprensa? Ai Victor, me desculpe, adoro você. Tô super afim de sair daqui contigo mas não quero criar alarde com a minha presença. Sou uma pessoa discreta.
- Não se preocupe minha linda. Tenho tudo esquematizado. Você vai ver. Ninguém saberá que estamos juntos. Pelo menos por enquanto.
Saímos por um outro corredor. Longe dos flashes e olhares curiosos. Do lado de fora o carro com os vidros escuros já nos aguardava com o motor ligado.
Entramos e saímos dali em seguida.
Chegamos ao hotel e entramos direto na garagem. O motorista tava bem orientado. Discreto sequer olhou pelo retrovisor. Aproveitei pra conhecer um pouco minha companheira dessa noite que se apresentava ser inesquecível. Carine é uma jovem de 27 anos, alegre, falante e muito, mas muito divertida. Rimos bastante no caminho para o hotel. Sem problemas com seu corpo, se bem que, pra mim ela era perfeita. Nem gorda, nem magra. No ponto. Afinal quem gosta de osso é cachorro e como estava na terra do churrasco, queria mais é carne!
O carro para junto ao elevador, nele um dos produtores do vida boa, segurava a porta. Enquanto que outro não deixava ninguém chamar o elevador no hall do hotel.
Saímos do carro e peguei a chave do meu quarto com o produtor que nos aguardava. Subimos imediatamente. Ela estava tranqüila. Sabia o que iria acontecer. Ela também me queria, da mesma maneira que eu a desejava, com a mesma intensidade.
Fomos para o quarto. Abri a porta e a convidei para entrar.
- Entre QUERIDA CARINE.

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