Ela ri e concorda com meu plano. Fechamos mais alguns
detalhes da nossa viagem. Brinquei dizendo que podia ser de lua-de-mel. Se bem
que não era má idéia. Carine era uma moça doce e ao mesmo tempo quente. Sua
volúpia sexual me fascinava.
- Vamos dormir um pouco. Disse toda manhosa.
- Tá cedo. O dia acabou de raiar.
Disse já me virando por cima dela e beijando-a. Nos amamos
mais uma vez. Como era bom estar com ela.
Depois de nos satisfazermos. Liguei para a recepção e pedi
um café no quarto. Para dois. Ela se levantou da cama e começou a se vestir.
Fiz o mesmo. Daí a pouco tempo estaríamos no ônibus rumo a Santo Ângelo.
Tomamos nosso café em meio a brincadeiras. Um servindo o outro. Assim que
terminamos ela pegou sua bolsa e veio até mim. Me deu um beijo ardente e disse:
- Vou andando pra não atrapalhar a sua saída.
Detesto separações mas tive que concordar.
- Espera.
Liguei para um dos nossos produtores e lhe explique o que
queria. Assim que desliguei disse:
- Pronto. O Alexandre tá te esperando no hall do hotel. Você
vai num pé e volta no outro ouviu.
Ela riu. Beijou-me novamente e se despediu.
- Até daqui a pouco Galego Gostoso.
Eu ri.
- Até. Anjinha da asa quebradinha.
Assim que fechei a porta senti um vazio em meu peito. A
noite tinha sido maravilhosa e com certeza a próxima não seria diferente. Valeu
a pena peitar o Nosso Empresário dessa vez. Virei para o quarto, respirei fundo
e comecei a arrumar minhas coisas. Sou um pouco desorganizado então, tava tudo
espalhado, cada coisa num canto. Arrumei tudo e fiquei esperando me chamarem
para irmos embora. Carine fez o que combinamos, discretamente desceu e foi
abordada pelo Alexandre. Ele a levou até a garagem do hotel de onde saíram de
carro. Foram até a pousada onde ela tava hospedada.
- Te espero aqui fora tá. Disse Alexandre. Mas não demora
muito saímos em 40 minutos do hotel.
- Pode deixar. É só o tempo de trocar de roupa e fechar a
conta. Sou rápida.
E assim foi. Quando entrou na pousada deu de cara com sua
amiga Aline.
- Menina. Chegando a essa hora?
- Vem comigo que te conto tudo. Preciso da tua ajuda. Tamos
indo viajar.
- Tamos? Como assim? Você vai viajar com ele, sua louca.
- Vem, no caminho te conto. Disse puxando a amiga pelo
braço.
Ela enquanto se trocava pediu para Aline fechar a mala e
ligar para a recepção a fim de fechar sua conta. Em vinte minutos tava se
despedindo da amiga e entrando novamente no carro.
- É você cumpre com a palavra. Disse Alexandre.
- Não tenho por que faltar com ela.
- É mas estão todos preocupados.
- Com o quê?
- Com o que você vai fazer depois que formos embora. Sabe
como é, não quero te ofender. Mas normalmente as mulheres se apaixonam por ele
e começam a inventar diversas estórias.
- Não se preocupe então com isso Alexandre. Fui bem clara
com ele. O queria por uma noite apenas nada mais do que isso. Se acontecer algo
além dessa duas noites que ficarmos juntos é lucro. Não interessa a ninguém.
Suas palavras e sua segurança e firmeza tranqüilizaram
Alexandre. Não gostava de se meter nesses assuntos mas o empresário exigiu
que ele tocasse nesse assunto com ela pra saber até onde aquela estória iria.
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