sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012


Chegamos na casa principal e Marcos já nos esperava com um almoço tão farto quanto o café da manhã. Pedi licença a ele para tomar outro banho, o Victor ficou ali parado, sem falar nada, tal qual todo o caminho de volta. Segurei sua mão e o chamei:
ANALU: Você vem comigo?
VICTOR: Não quer tomar banho primeiro?
Me aproximei do seu ouvido e respondi baixinho:
ANALU: Preciso de ajuda com o sabonete.
VICTOR: (risos) é?
Fiz que sim com a cabeça, ele acabou sorrindo novamente para mim, aquele sorriso encantador que só ele tem. Entrelaçou sua mão a minha e subimos juntos para um banho.
Entramos no quarto, ele cabisbaixo como que arrependido do que aconteceu mas eu estava tão encantada com tudo que não notei. Abri minha bolsa e retirei mais uma blusa extra que eu tinha levado, juntei com a roupa que eu fui trabalhar e separei tudo. Ele fez o mesmo, separando a sua também. Segurei a sua mão e fomos para o banheiro, eu abri o box e liguei o chuveiro e enquanto eu testava a temperatura da água o Victor veio pro trás de mim e me abraçou forte beijando suavemente minha nuca, senti um arrepio percorrer toda a minha espinha.
ANALU: Humm, que abraço gostoso.
VICTOR: Você gosta?
ANALU: Adoro seus carinhos.
Essas minhas palavras o fizeram sair daquele sentimento de culpa me abraçando mais forte ainda.
VICTOR: E assim? Gosta?
ANALU: Amo!
Ele me vira de frente pra ele e me beija com paixão. Aos poucos sem pressa nenhuma nossas roupas ficam misturadas no chão do banheiro, entramos no box abraçados e nos beijando. Ele me encosta na parede de box, sinto um arrepio no contado frio do azulejo com a minha pele. O Victor pressiona meu corpo contra a parede enquanto que suas mãos deslizam pelo meu corpo explorando cada poro da minha pele. Me perco em seus carinhos, não consigo falar nada, pensar em nada, só no quanto ele me fazia bem, me sentia amada e desejada como nenhum homem jamais me fez sentir. Noto que suas mãos descem ainda mais e ao chegar em minhas coxas ele aperta-as com força puxando-as para cima me fazendo envolver a sua cintura com elas me completando novamente. Aos poucos novamente vamos nos entregando aos nossos desejos. Como é bom fazer amor com ele!



 
Depois de nos entregarmos novamente um nos braços do outro, tomamos um banho envolto em muito carinho. Ele me olhava fixamente, aquele mesmo olhar de súplica, de resgate do dia em que ele desabafou seus medos e angustias. Terminamos nosso banho, nos vestimos e arrumamos tudo pra poder voltar pra casa, afinal eu ainda iria trabalhar a noite. Descemos as escadas de mãos dadas. Eu toda sorridente ainda, me sentia feliz. Ele ... estava menos sério do que quando voltamos da cachoeira e tinha sim um leve e singelo sorriso nos lábios.
O almoço como de se esperar estava delicioso e inevitavelmente logo depois de estarmos satisfeitos bateu aquela leseira. Meus olhos pareciam ter 2 kg de areia cada um, de tão pesados que estavam. O Marcos então nos sugeriu que descansássemos um pouco antes de voltar à estrada, principalmente o Victor que estava dirigindo. Consentimos e voltamos para o quarto. O Marcos disse que não era para nos preocuparmos com a hora, que quando fosse o momento certo um dos seus funcionários bateria na porta para nos chamar. Assim que entramos no quarto o Victor programou seu relógio para tocar, não queria ser incomodo pra ninguém. Nos deitamos e estavamos tão exaustos que adormecemos em seguida sendo acordados somente com o barulho do alarme do relógio do Victor.
Levantamos, pegamos nossas coisas, agradecemos a hospitalidade do amigo do Victor e rumamos de volta a Uberlândia. No caminho o Victor estava um pouco melhor, acho que aquela seriedade antes do almoço era só cansaço mesmo. O caminho de volta foi tal qual o de ida, tranqüilo e rápido. O Victor me deixou na porta de casa, depois de mais um beijo apaixonado agradeci:
ANALU: Obrigada, meu amor! O passeio foi realmente incrível e revigorante.
VICTOR: Eu não te disse!
ANALU: E inesquecível também.
Disse isso já fazendo carinhos em sua perna. Ele apenas sorriu.
VICTOR: Pra mim também meu amor, pra mim também. Me beijando novamente.
Sai do seu carro e lhe dei tchau do portão enquanto ele voltava para sua casa, afinal também iria trabalhar hoje.

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