Chegamos na
casa principal e Marcos já nos esperava com um almoço tão farto quanto o café
da manhã. Pedi licença a ele para tomar outro banho, o Victor ficou ali parado,
sem falar nada, tal qual todo o caminho de volta. Segurei sua mão e o chamei:
ANALU: Você
vem comigo?
VICTOR: Não
quer tomar banho primeiro?
Me
aproximei do seu ouvido e respondi baixinho:
ANALU:
Preciso de ajuda com o sabonete.
VICTOR:
(risos) é?
Fiz que sim
com a cabeça, ele acabou sorrindo novamente para mim, aquele sorriso encantador
que só ele tem. Entrelaçou sua mão a minha e subimos juntos para um banho.
Entramos no
quarto, ele cabisbaixo como que arrependido do que aconteceu mas eu estava tão
encantada com tudo que não notei. Abri minha bolsa e retirei mais uma blusa
extra que eu tinha levado, juntei com a roupa que eu fui trabalhar e separei
tudo. Ele fez o mesmo, separando a sua também. Segurei a sua mão e fomos para o
banheiro, eu abri o box e liguei o chuveiro e enquanto eu testava a temperatura
da água o Victor veio pro trás de mim e me abraçou forte beijando suavemente
minha nuca, senti um arrepio percorrer toda a minha espinha.
ANALU:
Humm, que abraço gostoso.
VICTOR:
Você gosta?
ANALU:
Adoro seus carinhos.
Essas
minhas palavras o fizeram sair daquele sentimento de culpa me abraçando mais
forte ainda.
VICTOR: E
assim? Gosta?
ANALU: Amo!
Ele me vira de frente pra ele e me beija com
paixão. Aos poucos sem pressa nenhuma nossas roupas ficam misturadas no chão do
banheiro, entramos no box abraçados e nos beijando. Ele me encosta na parede de
box, sinto um arrepio no contado frio do azulejo com a minha pele. O Victor
pressiona meu corpo contra a parede enquanto que suas mãos deslizam pelo meu
corpo explorando cada poro da minha pele. Me perco em seus carinhos, não
consigo falar nada, pensar em nada, só no quanto ele me fazia bem, me sentia
amada e desejada como nenhum homem jamais me fez sentir. Noto que suas mãos
descem ainda mais e ao chegar em minhas coxas ele aperta-as com força
puxando-as para cima me fazendo envolver a sua cintura com elas me completando
novamente. Aos poucos novamente vamos nos entregando aos nossos desejos. Como é
bom fazer amor com ele!
Depois de
nos entregarmos novamente um nos braços do outro, tomamos um banho envolto em
muito carinho. Ele me olhava fixamente, aquele mesmo olhar de súplica, de
resgate do dia em que ele desabafou seus medos e angustias. Terminamos nosso
banho, nos vestimos e arrumamos tudo pra poder voltar pra casa, afinal eu ainda
iria trabalhar a noite. Descemos as escadas de mãos dadas. Eu toda sorridente
ainda, me sentia feliz. Ele ... estava menos sério do que quando voltamos da
cachoeira e tinha sim um leve e singelo sorriso nos lábios.
O almoço
como de se esperar estava delicioso e inevitavelmente logo depois de estarmos
satisfeitos bateu aquela leseira. Meus olhos pareciam ter 2 kg de areia cada
um, de tão pesados que estavam. O Marcos então nos sugeriu que descansássemos
um pouco antes de voltar à estrada, principalmente o Victor que estava
dirigindo. Consentimos e voltamos para o quarto. O Marcos disse que não era
para nos preocuparmos com a hora, que quando fosse o momento certo um dos seus
funcionários bateria na porta para nos chamar. Assim que entramos no quarto o
Victor programou seu relógio para tocar, não queria ser incomodo pra ninguém.
Nos deitamos e estavamos tão exaustos que adormecemos em seguida sendo
acordados somente com o barulho do alarme do relógio do Victor.
Levantamos,
pegamos nossas coisas, agradecemos a hospitalidade do amigo do Victor e rumamos
de volta a Uberlândia. No caminho o Victor estava um pouco melhor, acho que
aquela seriedade antes do almoço era só cansaço mesmo. O caminho de volta foi
tal qual o de ida, tranqüilo e rápido. O Victor me deixou na porta de casa,
depois de mais um beijo apaixonado agradeci:
ANALU:
Obrigada, meu amor! O passeio foi realmente incrível e revigorante.
VICTOR: Eu
não te disse!
ANALU: E
inesquecível também.
Disse isso
já fazendo carinhos em sua perna. Ele apenas sorriu.
VICTOR: Pra
mim também meu amor, pra mim também. Me beijando novamente.
Sai do seu carro e lhe dei tchau do portão
enquanto ele voltava para sua casa, afinal também iria trabalhar hoje.
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