domingo, 1 de janeiro de 2012

Tinha saído atrasada da UFU para o trabalho, super enrolada, livros na mão, bolsa pesada de tanta tralha que carregava. Correndo para não chegar mais atrasada não reparei quando na esquina da rua do meu trabalho trombo com uma muralha (rs), afinal aquilo não era um homem era uma muralha de homem. Bom, não preciso dizer, foi tudo pro chão, livros, papéis, bolsa...

 

LEO:  Nossa! Desculpa, eu sou um estabanado mesmo. Não te vi. Machucou? Perguntou já se abaixando pra pegar minhas coisas.
ANALU: Não, tudo bem. Eu é que tava distraída, pressa, sabe como é. Também me abaixei pra pegar meus livros.

         Assim que terminamos de pegar tudo e nos levantamos pude observa-lo melhor então... ele sorriu para mim. Um sorriso doce e carinhoso, não tinha como não me apaixonar. Ele me entregou o que pegou e eu agradeci voltando ao meu caminho. Ainda dei uma olhadinha pra trás, mas ele já tava longe. Pena! Voltei então para minha dura realidade. Fui trabalhar. Os dias que se seguiram foram como sempre, sem nenhuma novidade, mas confesso que a cada vez que cruzava aquela esquina tinha a esperança de cruzar com ele novamente. Nunca um homem me causou tanto impacto.
         Certa noite, durante o meu trabalho, fui atender a uma mesa com quatro rapazes, todos muito animados, como qualquer jovem que sai a noite pra beber. Assim que cheguei a mesa pra anotar os pedidos qual não foi a minha surpresa ao constatar que dentre eles estava o rapaz com quem trombei. Ele também me reconhece.

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