Tinha
saído atrasada da UFU para o trabalho, super enrolada, livros na mão, bolsa
pesada de tanta tralha que carregava. Correndo para não chegar mais atrasada
não reparei quando na esquina da rua do meu trabalho trombo com uma muralha
(rs), afinal aquilo não era um homem era uma muralha de homem. Bom, não preciso
dizer, foi tudo pro chão, livros, papéis, bolsa...
LEO: Nossa! Desculpa, eu sou um estabanado mesmo.
Não te vi. Machucou? Perguntou já se abaixando pra pegar minhas coisas.
ANALU: Não,
tudo bem. Eu é que tava distraída, pressa, sabe como é. Também me abaixei pra
pegar meus livros.
Assim que
terminamos de pegar tudo e nos levantamos pude observa-lo melhor então... ele
sorriu para mim. Um sorriso doce e carinhoso, não tinha como não me apaixonar.
Ele me entregou o que pegou e eu agradeci voltando ao meu caminho. Ainda dei
uma olhadinha pra trás, mas ele já tava longe. Pena! Voltei então para minha
dura realidade. Fui trabalhar. Os dias que se seguiram foram como sempre, sem
nenhuma novidade, mas confesso que a cada vez que cruzava aquela esquina tinha
a esperança de cruzar com ele novamente. Nunca um homem me causou tanto
impacto.
Certa
noite, durante o meu trabalho, fui atender a uma mesa com quatro rapazes, todos
muito animados, como qualquer jovem que sai a noite pra beber. Assim que
cheguei a mesa pra anotar os pedidos qual não foi a minha surpresa ao constatar
que dentre eles estava o rapaz com quem trombei. Ele também me reconhece.
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