“Passados dois meses de
tantas histórias, comecei a pensar no sentido da solidão. Um estado interior
que não depende da distância nem do isolamento, um vazio que invade as pessoas
e que a simples companhia ou presença humana não podem preencher, solidão foi a
única coisa que eu não senti, depois de partir. Nunca. Em momento algum.
Estava, sim, atacado de uma voraz saudade. De tudo e de todos, de coisas e
pessoas que há muito tempo não via. Mas saudade às vezes faz bem ao coração.
Valoriza os sentimentos, acende as esperanças e apaga as distâncias. Quem tem
um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de
solidão, poderá morrer de saudades, mas não estará só.”
Amyr
Klink
“Cem dias entre céu e mar”
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